quarta-feira, 19 de maio de 2010

Prefeito de Sapé (PB), João Clemente, filiado ao DEM, apoia a petista Dilma

Prefeitos do PSDB e do DEM apoiam a petista Dilma

Terra
Laryssa Borges
Direto de Brasília

O PT e legendas da base aliada recrutaram nesta terça-feira prefeitos oposicionistas favoráveis ao nome da pré-candidata petista Dilma Rousseff à presidência da República. Prefeitos de partidos que apoiam nacionalmente o nome de José Serra ao Palácio do Planalto foram utilizados para mostrar que a aliança em torno da ex-ministra da Casa Civil contempla até dissidentes de agremiações adversárias.

Durante o evento com prefeitos e prefeitas da base aliada, foram anunciados pelo menos três prefeitos de oposição que apoiavam a pré-candidatura de Dilma ao Palácio do Planalto. O prefeito de Itamonte (MG), Marcos de Carvalho, filiado ao PSDB, defendeu a política do governo Lula em relação aos gestores municipais e confirmou que pretende ser cabo eleitoral da petista.

"Pela primeira vez na historia (os prefeitos) foram respeitados não como pontinhos no mapa, mas como entes federativos. Foram tratados com respeito pelo governo do presidente Lula", disse Carvalho, que classificou o presidente Lula como "querido" e "líder mundial".

"Nós, municípios pequenos, conseguimos participar de um governo vitorioso. Falo como cidadão brasileiro. Vamos trabalhar para a senhora. A senhora com certeza vai ser a primeira presidente do Brasil", completou Carvalho. Também presente, o prefeito do município de Sapé (PB), João Clemente, foi aclamado por estar na plateia e ser filiado ao DEM.

Em tom provocativo e elogiando os prefeitos dissidentes, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, atacou o pré-candidato José Serra, que segundo ele, adotou uma postura "arrogante" ao almejar uma unificação do País em torno de um projeto apoiado apenas por três partidos: PSDB, DEM e PPS.

"(Dilma) está realizando junto com os prefeitos o principal ato político da pré campanha, até hoje. O candidato que é contra o Lula, no seu discurso, de uma certa forma até arrogante, dizia que queria unir o Brasil com três partidos, e vemos aqui que tem defecções. Ninguém une esse pais se não tiver os prefeitos. Esse ato mostra quem tem capacidade de unir o País", afirmou o coordenador político do