sábado, 28 de janeiro de 2012

Suspeito de matar adolescente na Paraíba é preso seis meses depois

A Polícia Civil confirmou neste sábado (28) que prendeu um dos principais suspeitos de participar do estupro e assassinato de uma adolescente de 15 anos de idade em João Pessoa, a estudante Rebeca Cristina Alves Simões. Ela foi encontrada morta em julho de 2011, em um matagal na Praia de Jacarapé, no Litoral Sul da cidade.

Durante seis meses de investigações, o inquérito acumulou mais de 300 páginas e vários suspeitos foram cogitados, incluindo o ex-namorado e o padrasto da menina. Porém, foram descartados após exame do material genético encontrado no corpo.

De acordo com o delegado Pedro Ivo, que preside o inquérito, o suspeito preso na sexta-feira (27) é foragido do Presídio de Segurança Média da capital e era tido como principal suspeito do crime desde o início das investigações. Ele está na carceragem da Central de Polícia, em João Pessoa, preso por conta dos crimes anteriores. Um exame de DNA foi realizado para comprovar se o presidiário foi o responsável pelo estupro. O resultado deve ser divulgado dentro do prazo máximo de dez dias.

Segundo o delegado, o suspeito foi encontrado pela Polícia Militar por volta das 16h no município de Guarabira, no Brejo paraibano, onde vivia desde que havia fugido do presídio. Ele portava documento de identidade falso e foi preso em flagrante, uma vez que já havia um mandado de prisão contra ele por conta de outros delitos, incluindo homicídios.

Depois de ser apresentado à Delegacia de Homicídios, ele foi encaminhado ao Instituto de Polícia Científica (IPC) para se submeter à coleta de material para o exame de DNA.

Conforme a Polícia Civil, Rebeca foi estuprada e assassinada em julho de 2011 quando estava se dirigindo de casa, na comunidade Cidade Verde, para o Colégio da Polícia Militar, onde estudava, no bairro de Mangabeira VII, ambos na Zona Sul da capital paraibana. O trajeto era de cerca de 1km.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Bebê nasce com sexo indefinido na PB e não pode ser registrado, diz pai (Postado por Lucas Pinheiro)

Um casal do município de Sousa, localizado a 434km de João Pessoa, está vivendo um drama depois do nascimento do segundo filho. O bebê nasceu no domingo (22) com diversos problemas de saúde e sem sexo definido.

“Me disseram que eu não posso nem definir o sexo e nem registrar o bebê”, disse o pai. A criança deve ser submetida ao estudo do cariótipo, para que o sexo seja descoberto e ela possa ser submetida à cirurgia de correção da genitália.

Ainda na cidade do Sertão paraibano, a família foi avisada pelo médico de Sousa, no sexto mês de gestação, durante o pré-natal, que havia complicações na gestação e que havia sido identificado que o feto tinha mais líquido na cabeça do que o normal. Por isso, a mãe passou a ser acompanhada por médicos da Maternidade Cândida Vargas, em João Pessoa.

Elenildo e sua esposa, Luciana Oliveira, são primos de 2º grau, o que a diretora Ana de Lourdes considera que pode ter motivado os problemas na formação da criança. Eles já têm um filho de 5 anos, porém, Luciana já perdeu dois bebês antes do caso atual.

Segundo a obstetra e diretora geral da maternidade onde o bebê nasceu, Ana de Lourdes Vieira Fernandes, o caso é raro. “Ao nascer, a criança apresentou múltiplos problemas na formação. Está sendo avaliado, estudado a que síndrome essa criança pode pertencer”, explicou. Além da indefinição no sexo na região externa dos órgãos genitais, o bebê também tem problemas graves no coração.

Em entrevista ao G1 na manhã desta quarta-feira (25), o pai da criança Elenildo dos Santos explicou que foi feita uma cirurgia na para que o bebê pudesse evacuar. Segundo ele, os próprios médicos que realizaram o procedimento acharam que a criança parecia ser uma menina, mas a confirmação só deve ser dada após alguns exames. Ele também informou que médicos de Recife, capital pernambucana, serão chamados para avaliar o coração do paciente.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Delegada conclui inquérito e indicia Marcelinho Paraíba (Postado por Lucas Pinheiro)

O jogador Marcelinho Paraíba foi indiciado no inquérito que investiga uma suposta tentativa de estupro durante uma festa em novembro de 2011, no município de Campina Grande. O inquérito foi concluído nesta semana pela delegada Herta de França, da Delegacia da Mulher, e será entregue ao Ministério Público.

O superintendente da Polícia Civil de Campina Grande, Wagner Dorta, confirmou que às 10h30 (horário local) desta sexta-feira (20), a delegada do caso vai participar de uma entrevista coletiva para dar mais detalhes sobre o indiciamento.

O advogado do jogador, Afonso Vilar, disse que ainda não teve acesso ao inquérito e aguarda a decisão do poder judiciário. “Em termo processual o inquérito é uma peça meramente informativa”, disse o advogado.

Ele disse ainda que acredita que o entendimento do Ministério Público será o de que Marcelinho não cometeu um estupro e sim uma contravenção. “Provavelmente a medida será essa. Se o promotor entender que foi estupro denuncia e vou fazer a defesa”, disse.

Entenda o caso
De acordo com o delegado Fernando Zoccola,  a suposta vítima afirmou em depoimento que o crime aconteceu de madrugada em uma festa no sítio do jogador em sua cidade natal, Campina Grande, para comemorar a ascenção do time à Série A do Campeonato Brasileiro.

Segundo ela, Marcelinho forçou um beijo e a agrediu, puxando seus cabelos. A mulher apresentava cortes na boca e foi levada para a Unidade de Medicina Legal (UML) para ser submetida a um exame de corpo de delito.

Além de Marcelinho Paraíba, outros três amigos foram detidos durante o tumulto. Eles foram indiciados por resistência à prisão e desacato a policiais militares. Na ocasião o jogador chegou a ser preso no presídio Serrotão e foi liberado após uma determinação da Justiça.

Durante as investigações o irmão da vítima, o delegado Rodrigo Pinheiro, foi afastado de suas atividades na 5ª Delegacia Distrital de Campina Grande depois de ter sido acusado pelo jogador de ter voltado à festa com a Polícia Militar e ter efetuado disparos, após ter tirado a irmã do local.

Em entrevista no dia da prisão do atleta, Rodrigo Pinheiro negou ter atirado e disse que, na verdade, os policiais militares efetuaram alguns disparos para cima porque estavam sendo cercados por pessoas armadas que queriam impedir a prisão de Marcelinho.

Já Marcelinho, disse em entrevista coletiva após sua soltura que não estava armado. "Quando ele foi me prender, chegou com muitos policiais. Se tinha alguém armado lá, por que ele não prendeu?”

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

OAB-RJ: mau exemplo de magistrados corrói a democracia (Google News)


OAB-RJ: mau exemplo de magistrados corrói a democracia

Jornal do Brasil - 
O cidadão quando senta à frente de um magistrado em audiência quer ter a certeza de que está diante de um homem ou uma mulher de bem, que dá bom exemplo aos seus concidadãos. Qualquer suspeita em contrário corrói a democracia. ...