Uma operação policial prendeu nesta quarta-feira (19) 42 suspeitos de integrar um grupo criminoso responsável por 60% dos homicídios praticados em 2012 na região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. Inicialmente, a polícia havia divulgado que eram 44 presos, mas o número de prisões foi corrigido após entrevista coletiva concedida às 11h.
Entre os presos na ação conjunta das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal está um sargento da Polícia Militar, que também era candidato a vereador em Bayeux. Segundo o delegado Cristiano Jacques, Arnóbio Gomes Fernandes (PSL), fazia a proteção do esquema que comercializava drogas, comandava rebeliões em presídios, praticava homicídios e incendiava ônibus na Grande João Pessoa.
Dos 42 mandados de prisão cumpridos, 17 foram contra acusados que já estavam presos e atuavam de dentro dos presídios. O delegado informou que vai pedir a transferência deles para presídios federais.
Segundo investigações, a violência para executar as vítimas é uma característica marcante do grupo. A polícia afirma que traficantes rivais que "invadem" a área da organização são assassinados de maneira violenta. Algumas dessas execuções foram acompanhadas, em tempo real, através de celulares, por criminosos do bando.
Os suspeitos presos na manhã desta quarta-feira estão sendo encaminhados para a Central de Polícia, em João Pessoa, Após serem ouvidos, eles serão encaminhados para presídios da capital. A delegada Anne Karoline, que também atua na operação, disse que mandados de busca e apreensão também estão sendo cumpridos durante a operação, que segue em andamento nos municípios de João Pessoa, Bayeux e Santa Rita.
A ação batizada de "Esqueleto" busca cumprir 50 mandados de prisão temporária e alguns mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara da Comarca de Santa Rita.
Grupo organizado
Segundo a delegada Anne Karoline, as investigações tiveram início há cinco meses pelo Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil. "No início nós achávamos que os crimes estavam desconexos, mas após investigação descobrimos que eles tinham relação e eram praticados por um mesmo grupo criminoso", explicou. Cerca de 340 policiais participam da ação.
Segundo a Polícia Civil, foi constatada no curso das investigações a existência de uma organização criminosa administrada de dentro dos presídios de João Pessoa, como se fosse uma verdadeira empresa. O grupo é muito bem organizado, com hierarquia e tarefas bem definidas. Há liderança, gerentes, distribuidores, soldados do tráfico, vendedores diretos aos dependentes químicos, tudo funcionando de maneira bem orquestrada e estabelecida.
Entre os presos na ação conjunta das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal está um sargento da Polícia Militar, que também era candidato a vereador em Bayeux. Segundo o delegado Cristiano Jacques, Arnóbio Gomes Fernandes (PSL), fazia a proteção do esquema que comercializava drogas, comandava rebeliões em presídios, praticava homicídios e incendiava ônibus na Grande João Pessoa.
Dos 42 mandados de prisão cumpridos, 17 foram contra acusados que já estavam presos e atuavam de dentro dos presídios. O delegado informou que vai pedir a transferência deles para presídios federais.
Segundo investigações, a violência para executar as vítimas é uma característica marcante do grupo. A polícia afirma que traficantes rivais que "invadem" a área da organização são assassinados de maneira violenta. Algumas dessas execuções foram acompanhadas, em tempo real, através de celulares, por criminosos do bando.
Os suspeitos presos na manhã desta quarta-feira estão sendo encaminhados para a Central de Polícia, em João Pessoa, Após serem ouvidos, eles serão encaminhados para presídios da capital. A delegada Anne Karoline, que também atua na operação, disse que mandados de busca e apreensão também estão sendo cumpridos durante a operação, que segue em andamento nos municípios de João Pessoa, Bayeux e Santa Rita.
A ação batizada de "Esqueleto" busca cumprir 50 mandados de prisão temporária e alguns mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara da Comarca de Santa Rita.
Grupo organizado
Segundo a delegada Anne Karoline, as investigações tiveram início há cinco meses pelo Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil. "No início nós achávamos que os crimes estavam desconexos, mas após investigação descobrimos que eles tinham relação e eram praticados por um mesmo grupo criminoso", explicou. Cerca de 340 policiais participam da ação.
Segundo a Polícia Civil, foi constatada no curso das investigações a existência de uma organização criminosa administrada de dentro dos presídios de João Pessoa, como se fosse uma verdadeira empresa. O grupo é muito bem organizado, com hierarquia e tarefas bem definidas. Há liderança, gerentes, distribuidores, soldados do tráfico, vendedores diretos aos dependentes químicos, tudo funcionando de maneira bem orquestrada e estabelecida.
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